O senador Marcelo Crivella, pré-candidato ao governo do estado, recebeu na manhã deste sábado (21), o Plano de Políticas Públicas para as Mulheres elaborado pela Executiva Mulher do Partido Republicado Brasileiro, no Clube Israelita Brasileiro, em Copacabana. O evento reuniu lideranças femininas de todos o estado nas áreas de saúde, educação, segurança e igualdade racial. O documento tem o objetivo de apresentar o diagnóstico das políticas para as mulheres no cenário fluminense.
A vereadora Tânia Bastos, coordenadora estadual do PRB Mulher, destacou a luta das mulheres pelo reconhecimento dos seus direitos. “Nós sabemos que o Rio é conhecido mundialmente pelas belezas naturais. Cada região tem uma característica que salta aos olhos, mas muitos não sabem que temos um povo fluminense valente, que luta pelos seus direito mais básicos como saúde, educação, segurança e transporte. E aquele que pensa em ser o nosso futuro governador precisa conhecer a saúde pública, que é uma calamidade e não tem mamógrafo para atender às mulheres, tampouco assistência médica para a grávida que precisa de pré-natal. Nosso futuro governador precisa fazer um enfrentamento da violência contra a mulher, visitar o transporte público e verificar que a mulher precisa de assistência e que um vagão só não nos atende. Entender, enfim, a realidade da mulher e ser a esperança do povo Fluminense e a esperança é Crivella”, declarou.
Ao receber o Plano de Políticas Públicas, Crivella ressaltou a importância de um governo que respeite as mulheres. “Podemos resumir tudo que estamos falando aqui, a uma palavra, que é a síntese daquilo que a gente espera de um governo em relação às mulheres: respeito. O respeito significa não discriminar, conter a violência, priorizar as peculiaridades e garantir os direitos da mulher, funcionária, mãe, mas acima de tudo, cidadã fluminense”. O senador destacou também o projeto de lei de sua autoria, sancionado pela presidenta Dilma, que garante estabilidade à funcionária gestante em aviso prévio.
“É que no ambiente de trabalho, tipo chão de fábrica, é normal uma mulher comentar que desconfia estar grávida. Isso corre e chega no ouvido do chefe. Imediatamente ele manda ela embora para não arcar com direitos trabalhistas. Quase um terço das duas milhões de crianças que nascem anualmente no Brasil não tem pai declarado. Portanto, a gente pode muito bem estar falando de uma grávida sem marido, que foi mandada embora e não vai nessa situação encontrar emprego e pode ser até induzida ao aborto. Se por outro lado ela engravidar durante o aviso prévio prevalece da mesma forma a garantia à maternidade e a função social da empresa”, disse Crivella.