Em visita oficial à Hungria, o Ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella, acompanhado do Embaixador do Brasil, Sérgio Moreira Lima participou de almoço de trabalho nesta terça-feira (05), com o Ministro do Desenvolvimento Rural, Sándor Fazekas. Também participaram do encontro autoridades húngaras do Ministério do Desenvolvimento Rural e empresários do segmento de aquicultura.

Foram discutidas possíveis áreas de cooperação, que envolvem, dada a experiência húngara, principalmente a transferência de tecnologia na área de aquicultura, o estudo conjunto da viabilidade de novas espécies para cultivo, além do desenvolvimento de melhoria da produção de carpas no Brasil.

O Ministro Crivella ressaltou o potencial da aquicultura brasileira, principalmente em relação a disponibilidade de água doce e as potencialidades de cultivo em áreas de reservatórios públicos.

Crivella visitou também empresários húngaros do segmento da aquicultura na cidade de Jaszkiser e manteve encontros com representantes do Instituto Húngaro de Pesquisa para o Pescado e da Universidade de Debrecen.

Com os empresários, que, inclusive, já possuem experiências de cultivo de peixes no Brasil, foram discutidas potencialidades de criação, principalmente aquelas envolvendo sistemas combinados “Viveiro no Viveiro” e o consórcio com vegetais (Piscicultura Hidropônica), além da necessidade da melhoria genética das carpas no Brasil, que foram principalmente trazidas da Hungria no desenvolvimento inicial de sua produção.

Em relação ao Instituto Húngaro de Pesquisa para o Pescado, já existe um início de cooperação bilateral que necessita ser retomado e que envolve áreas relacionadas ao desenvolvimento e reprodução de larvas (principalmente carpas), criação de bancos genéticos, desenvolvimento de tecnologias ambientalmente saudáveis, desenvolvimento de cooperação inter-regional, treinamento de pessoal, dentre outros.

A Universidade de Debrecen manifestou o interesse de receber estudantes brasileiros para os seus cursos relacionados a aquicultura, principalmente aqueles que são ministrados em inglês no nível de pós-graduação.

Fonte: www.mpa.gov.br