No embalo do IBOPE divulgado ontem aqui na coluna, destacam-se números interessantes na corrida para o Senado no Rio. Se a eleição fosse hoje, Marcelo Crivella (PRB)(E) e Cesar Maia (DEM) estariam praticamente eleitos, não só pelo resultado da estimulada mas também pela dianteira na espontânea, prova do poder do recall.

Quando detalhados o primeiro e segundo votos para Senador, Crivella surge com 40% e Cesar, colado, com 37% da preferência. Na espontânea, ambos surpreendem, com 9% e 7%, respectivamente. Para uma ideia da folga deles, neste cenário os concorrentes surgem com 1% exceção para Lindberg Farias (PT), com 2 pontos. Crivella tem a mais baixa rejeição: 31%. Já Lindberg e Jorge Picciani (PMDB) têm as mais altas com 45% e 43%.

Rejeições

Para o governo, a rejeição a Sérgio Cabral (PMDB) é a menor, com 31%, quando se pergunta em quem não votaria de jeito nenhum para governador. Garotinho (PR) tem maior rejeição, com 56%.

Rejeições 2

Uma surpresa é que o carismático Fernando Gabeira (PV) (D) está colado em Garotinho na rejeição, com 54%. E, mais curioso, a região com maior rejeição ao verde (50%) é justamente a capital, onde ele angaria mais votos.

Rejeições 3

Já Garotinho, que está bem forte no interior, tem uma ampla rejeição entre os que têm ensino superior. Alcança 76%.

Joinha do povo

Pelo IBOPE, o governador Sérgio Cabral tem 49% de ótimo e bom na avaliação do governo. E 13% de ruim e péssimo. Já 36% acham a administração regular.