O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) recebeu um importantíssimo apoio popular à sua candidatura à reeleição. Reunidos no Parque Duque, em Caxias, líderes da União das Associações de Moradores do Rio, Grande Rio e Baixada (Unasoma) decidiram se engajar na sua campanha e na de Sancler Melo, candidato do PT a deputado estadual e parceiro da Unasoma. Sancler deu o tom da importância histórica de contar com Crivella como aliado em Brasília:

– O dia de hoje vai ficar marcado para sempre na Baixada, quando um grupo de líderes comunitários resolveu mudar o jeito de se fazer política no Rio. Eles disseram não à política da troca, da pobreza, da miséria. Conheci muita gente nessa vida, mas nenhum ser humano como o Crivella. Ele é um estadista, só faz o bem na política, sem qualquer mancha ou arranhão em seu currículo. Crivella ama verdadeiramente o povo e faz política por amor. Não temos a obrigação de fazer dele o senador mais votado da história do Rio – afirmou Sancler.

Em seu discurso, Crivella afirmou que nossa afinidade vem dessa inconformidade de vivermos em um país cheio de contradições: lindo e tendo crianças morrendo soterradas na lama e no lixo nos dias de chuva, em referência à tragédia no Morro do Bumba, em Niterói, que fez quase 100 vítimas fatais.

– Eu sou o senador dos que precisam de um senador, não dos que querem usar um senador para conseguir benefícios pessoais. Há muitos poderosos que gostariam de ter um filho batizado por um senador da República; eu não tenho um. Os poderosos não estão conosco, nossa campanha é modesta. Há políticos que tratam o povo como prostitutas, oferecendo dinheiro para ganhar aquele voto. Depois da eleição, o cidadão que se deixou corromper vai dizer que os políticos nunca fizeram nada por ele – disse Crivella.

Uma das reivindicações que a Unasoma fez a Crivella é a liberação de emendas para a construção de uma fábrica de manilhas de esgoto na Baixada Fluminense. Participaram do encontro o presidente da instituição, Augusto Beira-Mar, o vice, Marquinhos da Cocada, e o secretário Vaguinho.