A assessoria do senador licenciado e ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, divulgou uma nota oficial de repúdio, nesta sexta-feira (9), contra a Rede Globo de Televisão. O comunicado reivindica a citação da autoria da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 122, que coloca mais de 15 mil médicos à disposição do SUS (Sistema Único de Saúde). A proposta é de autoria de Crivella, que sequer foi citado pela reportagem porque, segundo a assessoria, o autor é evangélico.

 

O projeto aprovado pelo Senado permite que médicos da Marinha, Aeronáutica e do Exército e, no futuro, dos bombeiros e Polícia Militar, poderão atuar nos hospitais da rede pública em horário alternativo ao da jornada nos estabelecimentos militares, como à noite, durante folgas e fins de semana.

 

A PEC agora vai para a Câmara dos Deputados, que vai analisar o texto em dois turnos. O texto tem o apoio da presidente Dilma Rousseff.

 

Leia a nota abaixo sobre a PEC 122:

 

“Jornal Nacional” omite que PEC 122 é de autoria de evangélico

 

Como sempre acontece, a Rede Globo de Televisão omitiu — mais uma vez — no Jornal Nacional o nome do senador e ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella ao noticiar a aprovação por unanimidade da PEC 122, que coloca mais de 15 mil médicos à disposição do Sistema Único de Saúde (SUS), por ser de autoria de um evangélico.

 

De acordo com o texto aprovado no Senado, os médicos da Marinha, Aeronáutica e do Exército e futuramente bombeiros e Polícia Militar, poderão atuar nos hospitais da rede pública em horário alternativo ao da jornada nos estabelecimentos militares, como à noite, durante folgas e fins de semana. Eles poderão acumular função e serem contratados por prefeituras e pelos governos estaduais sobretudo e principalmente nos municípios das fronteiras onde existem unidades militares carentes de médicos e os médicos militares não podem atuar.

 

A iniciativa que tem apoio de toda a classe médica brasileira, diferente do Projeto do Governo “Mais Médicos” foi defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que foi pessoalmente ao Plenário do Senado no monento da votação para defender a medida. É portanto a melhor, mais rápida e mais viável medida para aumentar a oferta de médicos em localidades onde há carência desses profissionais. Agora, a PEC segue para a Câmara, onde também precisará ser votada em dois turnos. Como tem total apoio da Presidenta Dilma a matéria não deve sofrer alteração, mas ser aprovada com urgência e por ser PEC não é sancionada pela Presidenta mais promulgada pelo Congresso.”