Nota publicada nesta segunda-feira (3/1), no Jornal Extra, mostra que o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) já conta com 33 assinaturas para a instalação da CPI das Fronteiras no Senado Federal, a partir de fevereiro. A intenção é reunir, em audiências públicas, informações que mostrem como está a proteção das fronteiras brasileiras pelas Forças Armadas, e apontar sugestões para melhorar essa relação e impedir a entrada de armas e drogas no país.

Crivella já colheu as assinaturas, mas decidiu pedir a instalação da comissão apenas a partir de fevereiro, quando terá início a nova legislatura, já que uma CPI precisa começar e terminar na mesma legislatura, e se fosse instalada agora perderia força, já que teria de ser concluída às pressas, até o fim deste mês.

A ideia da CPI das Fronteiras surgiu durante a campanha eleitoral, como a principal prioridade de Crivella no segundo mandato. Quando ocorreu a série de ataques criminosos nas ruas do Rio que culminou na tomada do Alemão, o senador do PRB decidiu antecipar a coleta de assinaturas.

Confira a nota, na íntegra, na coluna Extra, Extra:

Fronteira, onde?

Poucos dias antes de o Senado fechar as portas para só reabri-las agora, em 2011, Marcelo Crivella (PRB) conseguiu 33 assinaturas apoiando a CPI das Fronteiras, que vai investigar a entrada de drogas e armas no país. A comissão deve ser instalada emn 2011.

Eram necessárias 27 assinaturas para concretizar a comissão. Dos 33 senadores que deram aval à iniciativa de Crivella, nenhum era do Rio, apesar de a ideia ter surgido durante um episódio bem carioca, a tomada do Alemão.

Francisco Dornelles (PP) não quis assinar. Régis Fichtner (PMDB) não foi consultado – dizem as más línguas que o moço nunca era encontrado nos arredores de Brasília…