[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]
O senador Marcelo Crivella cobrou, nesta terça-feira (29), a adoção de medidas para evitar o radicalismo nas religiões. Ao falar sobre os cristãos do Paquistão mortos no domingo de Páscoa pela ação de um homem bomba, que matou mais de 60 pessoas e deixou 300 feridas, Crivella fez um apelo à tolerância religiosa e à convivência pacífica entre todos os credos.
Crivella destacou ainda os números contra a intolerância religiosa no Rio de Janeiro. Segundo ele, o Disque 100 do Governo Federal recebeu, em 2014, 149 denúncias de violações. O CEPLIR (Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos) registrou entre julho de 2012 e dezembro de 2014, 948 queixas relacionadas à intolerância. “Esses dados ainda dizem muito pouco sobre a realidade brasileira. É preciso um esforço de todos os âmbitos federativos – federal, estadual e municipal – para a sistematização das ocorrências de intolerância religiosa”, destacou o senador.
Ataques como ao jornal satírico Charlie Hebdo, no ano passado, e a um mercado de produtos judaicos, no início do ano, também foram lembrados para senador. “É urgente que adotemos medidas corajosas para não sermos vítimas do radicalismo das religiões”, enfatizou Crivella na tribuna do Senado.
O senador também lamentou a ocorrência de atos de violência praticados recentemente contra muçulmanos no Brasil. Ao comentar essas ações, que incluem até o apedrejamento de uma mulher, o senador manifestou preocupação quanto as reações do povo brasileiro a esses episódios de intolerância religiosa.
“Faço um apelo, um apelo à tolerância cristã, à tolerância religiosa, à convivência pacífica que deve existir entre os diferentes credos. No Brasil, nós temos tido essa tradição, vez ou outra ferida por alguns radicais que, adotando um discurso demagógico e contrário ao que Cristo ensinou, atacam ou outros cristãos ou outras religiões. Eu gostaria de lembrar de que a única guerra, o único combate legitimado por Cristo é o combate contra si mesmo, é a luta contra o medo, contra as hesitações, contra as tentações, contra as fraquezas. É a única luta que se prevê no âmbito da fé. Qualquer outra é motivada pelo orgulho, pela prepotência. E eu digo mais: pior pecador é o acusador”, finalizou o senador Crivella.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]