O Senado realizou nesta segunda-feira (14/3) sessão especial para homenagear o jornal “Folha de S. Paulo”, que está completando 90 anos. O primeiro autor da proposição foi Marcelo Crivella (PRB-RJ) – os outros foram Eduardo Suplicy, Aluizio Nunes e Ricardo Ferraço -, que enalteceu a trajetória de sucesso do grupo empresarial paulista
– Sua trajetória de lutas e conquistas é um monumento à liberdade de imprensa, que é patrimônio cívico de nossa geração. E essa saga da Folha é também exemplo, inspiração e ânimo para outros veículos de imprensa – afirmou Crivella, que celebrou a data e a memória do conterrâneo Otávio Frias, que, “com imaginação e inteligência”, transformou a Folha de S. Paulo de “modesto periódico da década de 60 no maior jornal do país”.
A sessão foi aberta pelo presidente da Casa, José Sarney, e teve, na Mesa, as presenças dos ministros João Orestes Dalazen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF); além de Crivella e Ferraço, e dos diretores da Folha, Otávio Frias Filho e Maria Cristina Frias.
Ao final da sessão, Otavio Frias Filho agradeceu as palavras recebidas, transferindo-as às equipes que ajudam a construir diariamente a Folha de S.Paulo. Antes de encerrar seu discurso, Otavio Frias disse querer reverter as homenagens dirigidas à sua família ao próprio Senado, que, se tem defeitos – reconheceu ele – é impossível desconhecer que a imprensa também os tem.
Um dos mais influentes diários do país, o jornal foi fundado em 19 de fevereiro de 1921, com o nome original de Folha da Noite. Em 1962, foi comprado por Carlos Caldeira Filho e Octavio Frias de Oliveira, cuja família ainda mantém o controle do grupo. Nesse mesmo ano, passou a se chamar Folha de S. Paulo.