O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu tenho feito aqui, neste plenário, diversos apelos, e hoje farei mais um, extravasando meus sentimentos, minha tristeza, meu pesar profundo pelo passamento de um irmão, de um obreiro da minha igreja do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, que, no sábado retrasado, morreu dentro de casa por uma bala perdida.
A Polícia do Rio de Janeiro tem feito um combate, um enfrentamento ao narcotráfico. Agora, eu repudio, com todas as forças do meu mandato, dos três milhões e duzentos mil votos que recebi do povo do Rio de Janeiro, os tiroteios onde moram pessoas. Que todos tenham ódio e nojo ao narcotráfico, pelo rio de sangue que desce dos morros, por tantos meninos que são lançados nas covas com o corpo esquartejado e ensanguentado, enquanto outros são lançados em presídios medievais, para serem barbarizados, vegetarem numa existência desgraçada, por tantos pobres divididos em facções, irmãos contra irmãos, numa guerra inútil e miserável. Por tudo isso é justa a nossa revolta.
Agora, Sr. Presidente, promover tiroteios de fuzil onde moram pessoas, matando crianças, matando pessoas, é uma insensatez. Não é assim que nós vamos vencer essa guerra. Não é na marcha da insensatez, monstrificando a força policial. E acabam os seus dirigentes tomados pela própria arrogância, tornando-se insensíveis a todos os apelos da razão.
Sr. Presidente, mais uma vez, eu lamento e, mais uma vez, eu clamo: o sangue daquele inocente clama aos céus, mas clama, também, aos homens de boa vontade para que se façam operações de inteligência. Nós prendemos o assassino de Tim Lopes sem dar um tiro, quando era Governadora a Senadora Benedita.
Nós podemos cercar as fronteiras brasileiras. E, para isso, já fiz lei; lei que dá poder de polícia ao Exército, à Marinha, à Aeronáutica para atuarem onde estão os grandes exportadores, organizadores e financiadores do tráfico. No morro, está o narcovarejo, está o peixe pequeno. O peixe grande está nas fronteiras: Peru, Colômbia, Bolívia, onde se produz 95% da cocaína do mundo.
Que as Forças Armadas assumam o seu papel de defender a nossa soberania e evitar que tantas armas e tanta cocaína entrem para infernizar a vida das grandes cidades, sobretudo das famílias mais pobres.
Sr. Presidente, é um apelo que faço, porque já não suporto mais a angústia de ver inocentes tombarem com balas perdidas nas comunidades carentes do Rio de Janeiro.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
A Polícia do Rio de Janeiro tem feito um combate, um enfrentamento ao narcotráfico. Agora, eu repudio, com todas as forças do meu mandato, dos três milhões e duzentos mil votos que recebi do povo do Rio de Janeiro, os tiroteios onde moram pessoas. Que todos tenham ódio e nojo ao narcotráfico, pelo rio de sangue que desce dos morros, por tantos meninos que são lançados nas covas com o corpo esquartejado e ensanguentado, enquanto outros são lançados em presídios medievais, para serem barbarizados, vegetarem numa existência desgraçada, por tantos pobres divididos em facções, irmãos contra irmãos, numa guerra inútil e miserável. Por tudo isso é justa a nossa revolta.
Agora, Sr. Presidente, promover tiroteios de fuzil onde moram pessoas, matando crianças, matando pessoas, é uma insensatez. Não é assim que nós vamos vencer essa guerra. Não é na marcha da insensatez, monstrificando a força policial. E acabam os seus dirigentes tomados pela própria arrogância, tornando-se insensíveis a todos os apelos da razão.
Sr. Presidente, mais uma vez, eu lamento e, mais uma vez, eu clamo: o sangue daquele inocente clama aos céus, mas clama, também, aos homens de boa vontade para que se façam operações de inteligência. Nós prendemos o assassino de Tim Lopes sem dar um tiro, quando era Governadora a Senadora Benedita.
Nós podemos cercar as fronteiras brasileiras. E, para isso, já fiz lei; lei que dá poder de polícia ao Exército, à Marinha, à Aeronáutica para atuarem onde estão os grandes exportadores, organizadores e financiadores do tráfico. No morro, está o narcovarejo, está o peixe pequeno. O peixe grande está nas fronteiras: Peru, Colômbia, Bolívia, onde se produz 95% da cocaína do mundo.
Que as Forças Armadas assumam o seu papel de defender a nossa soberania e evitar que tantas armas e tanta cocaína entrem para infernizar a vida das grandes cidades, sobretudo das famílias mais pobres.
Sr. Presidente, é um apelo que faço, porque já não suporto mais a angústia de ver inocentes tombarem com balas perdidas nas comunidades carentes do Rio de Janeiro.
Muito obrigado, Sr. Presidente.