O trabalho de evangelização que desenvolveu no Continente Africano, na década de 90, rendeu ao senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) a Medalha Nelson Silva, que tem o objetivo de incentivar personalidades que se destacam na luta em prol da valorização da raça negra.
– É uma honra muito grande e uma enorme emoção receber essa honraria e reverenciar a memória de um brasileiro tão especial – disse Crivella, lembrando em seguida de algumas conquistas brasileiras na África, como a fábrica de medicamentos contra a Aids que a Fundação Oswaldo Cruz instalou em Moçambique, e a plantação de soja pela Embrapa em solo africano, ambos durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante seu discurso, o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, agradeceu a visita de Crivella ao município e ressaltou diversos pontos do discurso do senador do PRB, que fez questão de lembrar que o Brasil é um país mutirracial.
Crivella morou com a família em diversos países da África, durante dez anos, ajudando a difundir o Evangelho no continente. Outra importante obra dele citada durante a premiação, pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Bonifácio, PE o Projeto Nordeste, que deu importante contribuição ao desenvolvimento de Irecê, pequeno município do sertão baiano.
Além de Crivella, outras 13 personalidades de Juiz de Fora receberam a medalha, concedida anualmente. O cantor e compositor Nelson Silva morreu aos 41 anos, deixando como legado o Batuque Afro-Brasileiro, que até hoje luta por uma sociedade mais justa e igualitária.