O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas para dizer e extravasar, em meu nome e em nome do Partido Republicano Brasileiro, PRB, cuja Presidência é exercida por um ilustre brasileiro, o nosso Vice-Presidente José Alencar Gomes da Silva – em nome de quem também falo agora –, o mais profundo sentimento do nosso Partido pelo falecimento do Deputado Federal Clodovil Hernandes.
Sr. Presidente, como gesto de homenagem, digo que, hoje, no Senado Federal, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania votou e aprovou, por unanimidade, o PLC nº 115, de 2007, de autoria do Deputado Clodovil Hernandes, que concede o direito ao enteado ou à enteada de adotar o sobrenome de seu padrasto ou o de sua madrasta.
Assim, Sr. Presidente, ficou marcada a trajetória política desse que chegou à Câmara dos Deputados com mais de meio milhão de votos, portanto, aclamado pelo povo do seu Estado, e que, ao partir de maneira inesperada – e na quinta-feira eu falava com ele ao telefone –, deixa um raio de luz na vida nacional. Ele, que sempre foi discriminado, seja pela sua infância pobre, seja porque era adotado, seja porque era homossexual – e assumia sua posição publicamente –; enfim, ele, que tanta discriminação sofreu, no momento do seu passamento, deixa um gesto, um ato, um projeto de lei – tenho a certeza de que o Presidente Lula vai sancioná-lo – em favor daqueles que como ele, na hora de serem adotados, sofriam, porque, na hora de se apresentarem como filho de fulano, o sobrenome era diferente do pai e do da mãe, que não eram pais biológicos, mas afetivos, que lhes havia dado teto, carinho.
Aliás, ele sempre se referia à mãe com lágrimas nos olhos. O Senador Mão Santa fez referência ao carinho manifesto por Clodovil quando ouvia o Senador Mão Santa falar da sua mãe santa. Ele também, inclusive, no dia em que jantou na minha casa, cada vez que citava a sua mãe chorava. Recentemente, dizia a amigos que o alento que tinha numa possível partida – sua saúde já não era das melhores – era de que esperava ver, nos clarões da eternidade, o rosto e o olhar de sua mãe.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
Sr. Presidente, como gesto de homenagem, digo que, hoje, no Senado Federal, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania votou e aprovou, por unanimidade, o PLC nº 115, de 2007, de autoria do Deputado Clodovil Hernandes, que concede o direito ao enteado ou à enteada de adotar o sobrenome de seu padrasto ou o de sua madrasta.
Assim, Sr. Presidente, ficou marcada a trajetória política desse que chegou à Câmara dos Deputados com mais de meio milhão de votos, portanto, aclamado pelo povo do seu Estado, e que, ao partir de maneira inesperada – e na quinta-feira eu falava com ele ao telefone –, deixa um raio de luz na vida nacional. Ele, que sempre foi discriminado, seja pela sua infância pobre, seja porque era adotado, seja porque era homossexual – e assumia sua posição publicamente –; enfim, ele, que tanta discriminação sofreu, no momento do seu passamento, deixa um gesto, um ato, um projeto de lei – tenho a certeza de que o Presidente Lula vai sancioná-lo – em favor daqueles que como ele, na hora de serem adotados, sofriam, porque, na hora de se apresentarem como filho de fulano, o sobrenome era diferente do pai e do da mãe, que não eram pais biológicos, mas afetivos, que lhes havia dado teto, carinho.
Aliás, ele sempre se referia à mãe com lágrimas nos olhos. O Senador Mão Santa fez referência ao carinho manifesto por Clodovil quando ouvia o Senador Mão Santa falar da sua mãe santa. Ele também, inclusive, no dia em que jantou na minha casa, cada vez que citava a sua mãe chorava. Recentemente, dizia a amigos que o alento que tinha numa possível partida – sua saúde já não era das melhores – era de que esperava ver, nos clarões da eternidade, o rosto e o olhar de sua mãe.
Muito obrigado, Sr. Presidente.