Ministro da Pesca e da Aquicultura participou, no Rio de Janeiro, de seminário promovido para discutir oportunidades de negócios e de novas tecnologias para o setor. Neste sábado(9) serão entregues, em Copacabana, as novas carteiras de pescador profissional
Rio de Janeiro 8/11/2013 – O ministro da Pesca e da Aquicultura, Marcelo Crivella, defendeu hoje (8), no Rio de Janeiro, a modernização dos equipamentos do setor pesqueiro para o melhor aproveitamento do potencial nacional e redução das importações de pescados. Ele participou da abertura do Seminário “Programa de Modernização dos Terminais Pesqueiros Públicos do Brasil” promovido pela Gehr Internacional, e pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe-UFRJ), onde foram debatidas propostas para a operação de terminais pesqueiros em parceria com a iniciativa privada e apresentados novos modelos de embarcações, negócios e equipamentos de pesca. Neste sábado, no posto 6, na praia de Copacabana, às 11 horas, Crivella fará a entrega de novas carteiras de pescador profissional para trabalhadores recadastrados no Estado do Rio de Janeiro.
Marcelo Crivella voltou a lamentar que o País esteja importando quase 800 mil toneladas de peixe por ano, mas lembrou que esta situação é fruto das décadas de abandono as quais o setor foi submetido e que o governo não tem medido esforços para recuperar o tempo perdido. “O nosso destino não é ser um importador de pescados. O nosso destino é ser um grande produtor. A importação de 800 mil toneladas é vexatória perante o nosso potencial”, comentou.
O ministro acrescentou que, na área da aquicultura, onde o Brasil tem condições de elevar significativamente a sua produção, o governo federal destravou o processo produtivo, desonerando de impostos e simplificando o licenciamento ambiental. Na área da pesca, ainda segundo ele, as infraestruturas de terminais estão aos poucos sendo colocadas em operação, com a resolução de gargalos como o enfrentado pelo Centro Integrado de Pesca Artesanal do Rio de Janeiro (Cipar/Niterói), onde havia um grande número de embarcações naufragadas ou semi submersas na futura área de atracação da infraestrutura.
O diretor da Gehr Internacional, Frederico Rodrigues dos Santos, falou da importância da aproximação entre o setor e as universidades e disse que muitas das carências da pesca e da aquicultura podem e devem ser encaradas como oportunidades para investidores. “A subutilização de determinados potenciais é um claro sinal de oportunidade para o desenvolvimento de novos negócios”, argumentou.
Fonte: MPA