O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a renúncia do Senador Maranhão – e vamos todos sentir a falta deste ilustre companheiro nesta Casa –, assume o Senador – que já esteve aqui conosco – Roberto Cavalcanti, que, nos quatro meses que passou aqui, prestou um serviço relevante, apresentando projetos, requerimentos.
Lembro que o Senador Roberto Cavalcanti, que é do meu partido e que passa a assumir os quadros da representação popular da Paraíba, tem uma história, Sr. Presidente, que nós devemos aqui respeitar.
Foi companheiro de universidade do Senador Sérgio Guerra; foi aluno do Senador Cristovam Buarque; esteve nas fronteiras da resistência democrática; teve um primo barbaramente assassinado no Estado da Paraíba e sempre foi um homem que lutou contra a corrupção. A história dele no seu Estado é respeitada. Os seus contemporâneos, quem o conhece, sabem que se trata de um cidadão íntegro. Não terá nada que explicar a ninguém. Tem um mandato a assumir – prerrogativa legal –, e eu quero aqui dar a ele as boas-vindas, dizer que o Senado Federal e o povo brasileiro esperam que ele possa exercer o seu mandato à altura do Senador José Maranhão, que aqui defendeu com bravura o povo da Paraíba.
Então, espero que ele possa exercer o seu mandato com a colaboração de todos e que possa também trazer para cá, fruto de sua experiência e de sua luta na vida democrática, conhecido por vários Senadores aqui, aquilo que a Paraíba espera dele.
Como Líder do partido, dou a ele as boas-vindas. Pode ter certeza de que contará com o apoio da nossa pequena Bancada. Nosso partido começou há apenas dois anos. Somos cinco Deputados Federais, dois Senadores, um Vice-Presidente da República, mas é um partido que cresce, Sr. Presidente, e do qual tenho orgulho; fazemos parte de um grande partido.
Eu era Líder de uma Bancada de cinco Senadores. Deixei a Liderança para ser um Senador solitário, por acreditar que a fundação desse partido traria alento às questões nacionais mais prementes do povo brasileiro. Ele também entrou num partido pequeno, com todas as dificuldades de um partido pequeno e, agora, vai ter de enfrentá-las, aqui, no plenário desta Casa.
Eram essas as minhas palavras, Sr. Presidente.
Muito obrigado.