O crescimento de 1,9% no segundo trimestre de 2009, em comparação ao primeiro, mostrou que a economia brasileira saiu da recessão técnica na qual tinha mergulhado em virtude da crise econômica mundial. Esse resultado, anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na sexta-feira passada (11/9), foi comemorado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) em plenário nesta segunda-feira (14/9).
Mais: o senador pelo Rio de Janeiro celebrou a informação transmitida pelo ministro de que o Brasil terminará o ano com seu Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 1%. Para 2010 a previsão é de uma expansão econômica na faixa dos 5%, percentual semelhante ao de 2008, que foi de 5,1%. Crivella destacou que estas notícias são importantes sobretudo para as camadas mais humildes da população.
Marcelo Crivella comparou que em crises anteriores, como a do petróleo, a da hiperinflação e a da crise cambial, a economia brasileira sofreu consequências bem mais graves como forte desemprego, desequilíbrio nas contas públicas, fuga de capitais e desvalorização da moeda. Agora, destacou o senador, o país retornou rapidamente à situação normal sem grandes danos.
Essa rápida recuperação, explicou Marcelo Crivella, deve-se às medidas anticíclicas adotadas pelo governo com o objetivo de incentivar a indústria e o consumo e também ao fato de o Brasil ter entrado na crise com sua economia forte e organizada. O senador destacou como fato negativo o spread bancário ser o segundo do mundo, só perdendo para o Zimbábue.
– E o Zimbábue de Robert Mugabe vive uma situação inusitada no mundo. Como não houve acordo entre oposição e situação com relação às eleições, o governo do Zimbábue, hoje, tem dois ministros da Fazenda, dois ministros da Educação, dois ministros da Agricultura… Um da oposição e um do governo. Só lá é que temos um spread maior do que o spread brasileiro – afirmou Crivella.
(Agência Senado)