Senador Marcelo Crivella | Foto: Geraldo Magela, Agência Senado

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][audio:http://marcelocrivella.com.br/audio/disparidademc.mp3|autostart=no]

Clique aqui para ouvir o discurso.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) disse nesta terça-feira (1º) que o Rio de Janeiro enfrenta os maiores índices de criminalidade da sua história e responsabilizou “as lideranças políticas” pela falta de instrumentos eficientes de distribuição de renda, o que, em sua opinião, dividiu a cidade em duas e causou a disparidade de desenvolvimento entre uma e outra, levando ao aumento da criminalidade.

– Nós temos, de um lado, uma cidade culta, bonita, moderna, que tem lazer e, a uma distância constrangedora, uma enorme parcela da população vivendo abaixo da linha da dignidade humana, com crianças crescendo sob o estigma da inferioridade, em meio a ratos, baratas, sem acesso à saúde, à educação ou à segurança – lamentou.

Para Crivella, a união dessas “duas cidades é uma questão fundamental no processo de desenvolvimento da cidadania dos cariocas”. Segundo o senador, as esperanças neste sentido estão dirigidas para a riqueza que será gerada com a exploração de petróleo na camada pré-sal . O senador lembrou que o Brasil já teve muitas riquezas, que sempre ficaram concentradas nas mãos de poucos.

Crivella volteou a defender o uso das Forças Armadas no combate à criminalidade no Rio de Janeiro. Ele lembrou que o Senado já aprovou um projeto de lei complementar, de sua autoria, que dá aos militares o poder de Polícia Federal nos mais de sete mil quilômetros de fronteira seca no Oeste brasileiro.

– Nesse instante, muita cocaína e armas contrabandeadas estão passando, entrando pelas fronteiras brasileiras. A Polícia Federal tem apenas 10 mil homens. Na fronteira, nós precisamos ter o Exército, porque hoje a violação da soberania nacional é feita com a invasão de drogas e armas contrabandeadas que vão acabar nas mãos do crime organizado das grandes cidades – alertou.

Da Redação / Agência Senado[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]