O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesse final de semana passado, estive visitando a Baixada Fluminense e um município dos mais, eu diria, sofridos da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, o Município de Belford Roxo. Depois das fortes chuvas que há 15 dias se precipitaram sobre o meu Estado, as ruas, o rio que passa pelo centro da cidade transbordou, levando casas, derrubando muros, trazendo uma série de terríveis acidentes para aquele Município.
Durante aquela visita, encontrei, Sr. Presidente, um cidadão, um eletricista, que havia caído do poste enquanto exercia a sua profissão e que estava há dois meses entrevado numa cama, porque o Hospital Municipal da cidade, chamado de Hospital do Joca, não tinha condição de tratá-lo.
E aí, Sr. Presidente, quero fazer um registro aqui, de plenário, de agradecimento ao Dr. Francisco Matheus Guimarães – Presidente do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), que fica na praça Cruz Vermelha, do Rio de Janeiro – que, ao receber meu telefonema, acolheu esse brasileiro.
Imagine, Sr. Presidente, que há dois meses ele estava com a coluna quebrada, não era fraturada, era quebrada mesmo. Graças a Deus não se movimentou, ficou dois meses imobilizado em cima da cama, não seccionando, assim, a medula. Mão Santa, você que é médico sabe que uma secção de medula na região cervical, porque ele quebrou a coluna, o levaria, seguramente, a uma cadeira de rodas pelo resto da vida. Ele foi muito bem atendido e hoje pela manhã foi operado; passa bem. E aqui quero dar os parabéns ao Into e ao seu Presidente por terem acolhido esse brasileiro cujo nome é Jaime Pereira.
Muito obrigado, Sr. Presidente.